quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Evil Machines (Terry Jones)

Este livro é especial para mim porque, além de ser autografado pelo Terry Jones (autor do livro e membro do Monty Python), foi publicado atrvés de um site colaborativo.

Ou seja, eu paguei para que o livro existisse e por isso meu nome está impresso no mesmo sob forma de agradecimento.






Tirando isso, Evil Machines é um livro bem legal, com uma premissa interessante de máquinas que são más contra seus donos. Mas o mais legal é que o que parecia ser um livro de histórias curtas se transforma em uma história maior que, é verdade, às vezes fica forçada e um pouco chata, mas no geral é bem bacana.

Gostei do investimento e gostei da obra, mas só não vou colocar na Biblioteca Solidária mesmo por causa do autógrafo. Cheio de orgulho.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Galo Músico (Fernando Sabino)

Eu sou fã assumido de Fernando Sabino, daqueles que tem livro autografado e foto com o autor, além das obras completas guardadsas em lugar seguro.

O Galo Músico é uma coletânea de alguns textos "obscuros" de Sabino, incluindo um escrito aos 14 anos (que eu já conhecia). É um livro muito bacana para quem já curte o autor e quer ver mais da obra, mas certamente não é a melhor maneira para se iniciar.

De qualquer forma, leitura rápida e leve de textos sempre bem escritos e inteligentes. Nunca é perde de tempo ler Fernando Sabino.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pequeñas Intenciones (Jorge Consiglio)

Estive em Buenos Aires no mês de outubro e fui à gigantesca livraria El Ateneo. Pedi a três vendedores que me indicassem autores contemporâneos argentinos e todos mencionaram, entre outras indicações, Jorge Consiglio e Pablo Ramos. Comprei um livro de cada e ontem terminei de ler o primeiro.

Como eu gostei desse livro! Jorge Consiglio apresenta um personagem que é o retrato da imobilidade diante de uma vida que se apresenta pequena, limitada e que toma rumos de uma desgraça cotidiana. É daqueles livros que fazem a gente perceber como é fácil se deixar levar pelo tempo sem tomar as rédeas de nada.

Na verdade, o personagem principal tem uma única convicção, uma única decisão irreversível, mas que não o leva a mover-se ou a seguir algum rumo. A mudanca decorrida da sua postura simplesmente faz com que ele adote outra imobilidade em outra situação.

Pequeñas Intenciones é daquelas obras que praticamnte nos obriga a ler na fila do supermercado, no sinal vermelho, durante as refeições e ouvindo o jogo. Não que tenha ritmo alucinante, mas é dolorosa e calmamente envolvente.

Para mim, uma das mais gratas surpresas de 2011.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Slam (Nick Hornby)

Slam é um livro sobre adolescentes, escrito com uma linguagem adolescente e que nos lembra como todos fomos idiotas quando adolescentes (na verdade, eu tenho mais a dizer sobre a idiotice no http://pastelzinho.blogspot.com).

Como eu já disse antes, gosto de obras assim e, se não achei excelente, posso dizer que é um livro bem legal para se ler em dias de chuva. Muito provavelmente eu acharia o máximo se tivesse lido com 17 anos.

Os diálogos com o pôster de Tony Hawk são muitas vezes sensacionais, mas os amigos Rabbit e Rubbish ficam meio perdidos durante a história.

De qualquer forma, quando a caminhada do skatista e "sem-noção" Sam vai chegando ao final (que não é um final) e o inevitável - que é a vida seguir apesar de tudo - vai acontecendo, o livro tem momentos emocionantes e divertidos.

Se você tem entre 15 e 18 anos leia hoje. Se você tem bem mais, lembre de quando tinha essa idade e leia também. Vai ser bem legal.

sábado, 10 de dezembro de 2011

O que aconteceria se... (Alunos do Libertas)

Meus parabéns à minha sobrinha Olívia e aos seus colegas de Libertas que fizeram um livro divertido, jovem e gostoso de ler.

Matei em poucas horas e fiquei querendo mais.

Cândido (Voltaire)

Nunca havia lido Voltaire e achei Cândido um livro sarcástico, filosófico e divertido. Claro que o estilo clássico e algumas referências de época atrapalham a fluidez da leitura, mas a obra curta é gostosa e leve como pedem esses dias de chuva.

Cândido, além de ser inocente como o nome indica, é daqueles que vê os golpes de sorte se transformarem em grandes azares e vice-versa. Seus companheiros de viagem e aventuras padecem de males iguais ou ainda piores, mas a coisa toda é conduzida com bom humor e alguma acidez.

Sinceramente, é totalmente diferente do que eu esperava e uma surpresa bastante agradável.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Libélula Dos Seus Oito Anos (Martin Page)

Eu gosto muito de Martin Page. Talvez Uma História de Amor e Como Me Tornei Estúpido são excelentes e o autor tem mesmo um estilo marcante.

A libélula dos seus oito anos também é um bom livro, mas mnão me encantou como os outros. Achei mais original nos personagens do que na história em si e me pareceu algo que já acopnteceu com qualquer um que escreve: uma ideia boa encaixada em uma fórmula.

Todo escritor tem lá suas fórmulas e às vezes é mais fácil encaixar uma boa ideia nelas do que trabalhar até que ela própria dê o ritmo que precisa ter. Esse livro é assim pra mim.

A boa ideia está lá, os personagens estão lá, mas a obra quase se perde em tantos estilismos. É uma boa leitura, mas não é nem de perto o melhor que Martin Page tem a oferecer.