quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Bossypants (Tina Fey)



Gostar de 30 Rock e de Saturday Night Live são bons motivos para ler Bossypants, mas estão longe de serem os únicos.

Antes de mais nada, Tina Fey é engraçada pra caramba. Daquelas que te fazem rir alto quando você lê o livro.

Em segundo lugar, Tina Fey não é só engraçada, mas é relevante e sabe rir de si mesma. Relevante porque fala de machismo nas grandes corporações, das dificuldades e das características que constroem um bom chefe. E sabe rir de si mesma por não ser o padrão de beleza americano, por ter inúmeras dificuldades em casa e no trabalho. Todos têm e poucos conseguem ser leves o bastante para lidar bem com isso.

É um livraço que faz você achar muito ruim quando acaba.


Homem que é homem não dança (Norman Mailer)







Sempre dizem que o filme é melhor que o livro, certo? Pois eu acho que Homem Que é Homem Não Dança seria um filme melhor que o livro.

Sabe aqueles policiais dos anos 60 com Robert Mitchum? É isso. Esse livro tem uma narrativa muito visual, reviravoltas e, embora não seja maravilhoso, tem aquela pega que te faz seguir até o final sem parar pra descansar.

O que incomoda mesmo são as relações entre homem e mulher na obra, mas aí o roteiro ajeita, a edição corta e a interpretação ajuda.

Recomendável, sim. Imperdível, nunca.