Eu gosto de histórias juvenis. Gosto de obras que tratam de nossas inseguranças, nossas decisões apressadas, nossas escolhas pelos motivos errados, nossas paixões absurdas, enfim, tudo aquilo que fazemos questão de enterrar à medida em que crescemos.
Koko Be Good é um livro em quadrinhos de temática juvenil. É bem ilustrado pra caramba, tem ritmo e eu curti. Claro que o encontro entre os opostos Jon (certinho e cheio de boas intenções) e Koko (uma louquinha sem objetivos na vida) parece manjado, mas o que se segue é mais um encontro com a realidade do que um conto de fadas.
É claro que o livro se limita a um público muito específico, mas se você curte o gênero, vale ler com cuidado.
Bem leve e gostoso.
domingo, 30 de outubro de 2011
Koko Be Good (Jen Wang)
Postado por
redatozim
às
19:18
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Jen Wang,
Koko Be Good
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Meninada, o que a gente vai fazer hoje? (Carlos Alberto Cândido)
Eu sei, um livro que fala sobre o Clic só interessaria a quem tem filhos no Clic, certo? Bem, mais ou menos. Eu acho que "Meninada, o que a gente vai fazer hoje?" é um livro importante para qualquer um que tenha filhos, pense em ter filhos ou se interesse sobre educação infantil.
Claro que eu sou suspeito para falar já que minha Sophia terá passado, em dezembro, 5 dos seus 6 anos de vida no Clic. Mas é realmente uma leitura leve sobre um projeto impressionante.
E para quem é pai, do Clic ou não, uma experiência também emocionante, já que fala dos limites, desejos e vivências das crianças e quanta diferença podemos fazer nas vidas delas.
Claro que eu sou suspeito para falar já que minha Sophia terá passado, em dezembro, 5 dos seus 6 anos de vida no Clic. Mas é realmente uma leitura leve sobre um projeto impressionante.
E para quem é pai, do Clic ou não, uma experiência também emocionante, já que fala dos limites, desejos e vivências das crianças e quanta diferença podemos fazer nas vidas delas.
Enquanto Agonizo (William Faulkner)
William Faulkner escreve a história em torno da morte de uma mulher do interior dos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, fala de muito mais.
Cada pequeno drama, cada traço pessoal, cada sonho, cada dúvida das pessoas envolvidas (ou que simplesmente cruzam o caminho) na caravana que vai enterrar Addie Bundren estão expostos de forma poética, dura e simples.
A obra ousa em sua narrativa como só os cuidadosos podem ousar, sem a estupidez do risco desnecessário e com a certeza de estar cruzando algumas linhas bem escolhidas.
Um belo livro que só me faz ter mais certeza de que é preciso dizer sempre "William Faulkner é um fodão".
Cada pequeno drama, cada traço pessoal, cada sonho, cada dúvida das pessoas envolvidas (ou que simplesmente cruzam o caminho) na caravana que vai enterrar Addie Bundren estão expostos de forma poética, dura e simples.
A obra ousa em sua narrativa como só os cuidadosos podem ousar, sem a estupidez do risco desnecessário e com a certeza de estar cruzando algumas linhas bem escolhidas.
Um belo livro que só me faz ter mais certeza de que é preciso dizer sempre "William Faulkner é um fodão".
Postado por
redatozim
às
12:40
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
enquanto agonizo,
william faulkner
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Monstros Invisíveis (Chuck Palahniuk)
O livro de Chuck Palahniuk é um tiro de fuzil calibre 30 no seu queixo (leia para entender).
O livro de Chuck Palahniuk é um spray de cabelo pegando fogo e explodindo na sua cara (leia para entender).
O livro de Chuck Palahniuk é uma mistura de sexo, de aparências, de segredos bem ou mal escondidos e de mais sexo.
Quando eu comecei a ler Monstros Invisíveis não sabia que o autor era o mesmo de Clube da Luta. Na verdade eu não li Clube da Luta, mas assisti o filme e imagino que a obra literária seja ainda mais perturbadora.
Monstros Invisíveis pode até virar filme, mas talvez seja muito maluco e porrada-na-cara pra isso.
Não é definitivamente um livro clássico ou gostosinho, é uma obra que incomoda, exagerada, absurda, torta e feita de personagens tão esquisitos como todos nós somos bem no íntimo.
Um puta livro. Gostei muito.
O livro de Chuck Palahniuk é um spray de cabelo pegando fogo e explodindo na sua cara (leia para entender).
O livro de Chuck Palahniuk é uma mistura de sexo, de aparências, de segredos bem ou mal escondidos e de mais sexo.
Quando eu comecei a ler Monstros Invisíveis não sabia que o autor era o mesmo de Clube da Luta. Na verdade eu não li Clube da Luta, mas assisti o filme e imagino que a obra literária seja ainda mais perturbadora.
Monstros Invisíveis pode até virar filme, mas talvez seja muito maluco e porrada-na-cara pra isso.
Não é definitivamente um livro clássico ou gostosinho, é uma obra que incomoda, exagerada, absurda, torta e feita de personagens tão esquisitos como todos nós somos bem no íntimo.
Um puta livro. Gostei muito.
Postado por
redatozim
às
17:09
4
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Chuck Palahniuk,
Clube da Luta,
Monstros Invisíveis
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O Estranho Mundo de Tim Burton (Paul A. Woods)
O Estranho Mundo de Tim Burton é uma armadilha para os fãs do diretor. Você compra esperando uma biografia, uma visão profunda sobre o cara e encontra um amontoado de críticas e matérias sobre seus filmes.
Mas o pior fica para o final, quando o tradutor Cassius Medauar se imbui da tarefa de falar sobre os filmes que não constavam do texto original apenas para que o livro não seja lançado já defasado.
Os dois únicos motivos para se ler O Estranho Mundo de Tim Burton são: 1) ser apaixonado daqueles que guarda fio de cabelo e cueca usado do diretor ou 2) ser um completo ignorante sobre a obra do moço e querer ler alguma coisinha superficial em vez de assistir os filmes.
Frustrante, no mínimo.
Mas o pior fica para o final, quando o tradutor Cassius Medauar se imbui da tarefa de falar sobre os filmes que não constavam do texto original apenas para que o livro não seja lançado já defasado.
Os dois únicos motivos para se ler O Estranho Mundo de Tim Burton são: 1) ser apaixonado daqueles que guarda fio de cabelo e cueca usado do diretor ou 2) ser um completo ignorante sobre a obra do moço e querer ler alguma coisinha superficial em vez de assistir os filmes.
Frustrante, no mínimo.
Postado por
redatozim
às
21:17
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
O Estranho Mundo de Tim Burton,
Paul A. Woods
Assinar:
Postagens (Atom)