Depois de Stevenson, García Márquez em ótima forma. Sem trocadilhos, que puta livro.
Um relato triste que tem algo de O Amor Nos Tempos do Cólera no que tange à velhice, mas que fala também sobre a possibilidade sempre quieta de reinventar-se, redescobrir-se, surpreender-se e de quanto o tempo é insignificante diante disso.
Mentira, não é o tempo que é insignificante diante das mudanças. É a idade. O tempo é fundamental de uma forma ou de outa.
De qualquer forma, Memória de Minhas Putas Tristes é um relato emocionante da delicadeza, do desejo e da impossibilidade (voluntária ou não). E o ciúme do que não se quer possuir, ou do que só se é capaz de se possuir sem ter posse, é o companheiro mais amargo que se pode ter.
Um clássico, uma obra linda que eu deveria ter lindo antes.
é lindo mesmo!
ResponderExcluirEu adorei, Micho.
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