Senhoras e senhores, gostaria de começar dizendo que este foi um dos melhores livros que já li. Humano, poético, dolorido, divertido e bem escrito de um jeito que eu vou te contar.
Não se importe com o livro ser todo em caixa baixa, não separa diálogos e usar basicamente ponto final e quase nunca interrogações (nem mesmo nas perguntas). Isso são firulas. O que toca mesmo é o que está escrito.
Quase impossível acreditar que Valter Hugo Mãe, um angolano de 40 anos, escreveu tão maravilhosamente bem sobre a velhice em uma casa de repouso.
Personagens algo fantásticos e ao mesmo tempo absurdamente reais permeiam a história de "antónio silva" e seu luto pela morte da mulher e pelo abandono da família. Mais do que isso, a história fala de seu reencontro com a alegria, a descoberta do novo quando só deveria haver o fim.
Que puta livro! Acho difícil ler algo tão bom novemente em 2012. E olha que tenho lido coisas boas nos últimos tempos.
Já vi que vai furar a fila da minha cabeceira
ResponderExcluirO Pornopopeia eu já comprei e tá na fila, Bruno. Esse aqui eu vou te falar que vale a pena demais, viu? Abração.
ResponderExcluirMaurilo, realmente é um belo livro, com vários subtextos além da velhice. Sobre este tema especificamente lembrou-me dois outros livros que gostei muito: O Leite Derramado, do Chico e O Albatroz Azul, do João Ubaldo.
ResponderExcluirFuçando na internet, achei este blog da Cosac Naify com algumas observações interessantes sobre o projeto visual do livro e alguns vídeos do valter hugo mãe: http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?tag=a-maquina-de-fazer-espanhois
Vc já tinha visto? Abraço
O a Cosac eu tinha visto, mas os vídeos não. Valeu demais.
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